OTHONIEL MENEZES, NATURAL DE
NATYAL-RN, NASCIDO NO DIA 10 DE MARÇO DE 1895 E FALECEU NO RIO DE JANEIRO EM 09
DE ABRIL DE 1969, POETA E JORNALISTA, “PRINCIPE DOS POETAS”. NOME DE RUA NO
BAIRRO SÃO REIS, EM NATAL
Nasceu em Natal, a 10.03.1895, filho de João Felismino de
Melo e d. Maria Clementina Menezes de Melo. Estudou nos Colégios Diocesano
Santo Antônio e Atheneu Norte-rio-grandense, tornando-se a partir daí
autodidata. Era, porém, possuidor de vasta cultura literária, conhecedor de
autores franceses, ingleses e portugueses. Serviu ao Exército como sargento,
participando da perseguição à Coluna Prestes (Piauí, 1926). Foi jornalista,
escrevendo para quase todos os jornais locais e de alguns municípios do
interior; Promotor Público (interino) em Macau; funcionário da Secretaria Geral
do Estado e do Instituto do Sal. Publicou quatro livros: Gérmen (1918), Jardim
Tropical (1923), Sertão de Espinho e Flor (1952) e A Canção da Montanha (1955),
além de vários sonetos nos jornais em que colaborou. Deixou inéditos A Cidade
Perdida e Desenho Animado. Produziu, também, o ensaio Ferreira Itajubá, o Drama
da Vida de Província (1947). Sua popularidade deve-se, no entanto, sobretudo à
composição da letra de “Praieira”. Entrou para a Academia Norte-rio-grandense
de Letras em 1958, especialmente por imposição de amigos, segundo Veríssimo de
Melo. Faleceu no Rio de Janeiro no dia 19 de abril de 1969, sendo sepultado no
Cemitério São Francisco Xavier, no Caju.
FONTE – FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO